Na madrugada dessa sexta feira (19/07/2024) houve um apagão cibernético em todo o mundo causado por uma falha no sistema operacional da Crowdstrick, grande empresa de segurança cibernética que presta serviços, inclusive, para a Microsoft. Segundo o G1 a falha se deu da seguinte forma:
“a falha se deu no software amplamente utilizado conhecido como sensor “Falcon” e atingiu o Azure, plataforma de computação em nuvem da Microsoft – usada para guardar informações e contratada por diversas empresas.”
Vale ressaltar que, por volta das 8 horas da manhã no horário de Brasília, o problema foi resolvido, entretanto, independente de sua resolução rápida constatamos inúmeras implicações devidas a essas poucas horas de apagão, até mesmo porque a Microsoft tem inúmeros usuários ao redor do mundo.
Focalizando nosso olhar para o Brasil, segundo o jornal CNN, muitos serviços foram afetados, como por exemplo: Serviço hospitalar, locação de veículos, bancos, transporte aéreo, dentre outros.
Ademais, Elon Musk, diretor executivo do Tesla Motors, postou na plataforma X, sobre o apagão:
“É a maior falha de TI de todos os tempos”
Como exposto acima, tal fato é de extrema densidade, pois afetou diversas empresas a nível internacional, até agora não se sabe com especificidade todos os danos causados, mas tal conjectura é cenário ideal para debates acerca da responsabilidade civil dos agentes envolvidos. No mesmo sentido, manifestou-se Francisco Camargo, vice-presidente do conselho da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES):
“ A falha escancarou o nível de responsabilidade da indústria. O primeiro impacto para a empresa é o da imagem da CrowdStrike. Também vamos acompanhar agora como serão os debates sobre responsabilidade civil, já que a pane gerou danos para outras empresas, que terão prejuízos “
